Uma reportagem recente do Jornal de Notícias (disponível aqui), alerta para as consequências dos cortes nas transferências para as autarquias, assegurando que os municípios em maiores dificuldades estão a ponderar cortar nas Actividades de Enriquecimento Curricular. Responsáveis da Associação Nacional dos Municípios Portugueses confirmam a situação, afirmando que os cortes previstos nas medidas de austeridade são ainda mais graves, tendo em conta que as Câmaras Municipais são chamadas a responder ao aumento da pobreza e às maiores necessidades de intervenção da Acção Social.
O Ministério da Educação, como temos dito, prefere continuar a tratar de forma irresponsável a organização e implementação das AECs. É urgente que, sobretudo depois destas notícias, o Ministério tome uma posição sobre este assunto e garanta as condições necessárias para o desenvolvimento das actividades. Entretanto, infelizmente, sabemos que um pouco por todo o país as AECs continuam a funcionar com falta de condições e sem garantir os direitos dos profissionais envolvidos, prejudicando ainda as crianças, os pais e toda a comunidade escolar, ou seja, no fundo, a Escola pública no seu conjunto.
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