Em notícia recente na TSF, a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) afirma que, "desde o início deste processo", defende a "estabilidade" para os profissionais das Actividades de Enriquecimento Curricular, propondo ainda a "curricularização destas actividades". O responsável da ANMP diz que, devido à forma como são recrutados os profissionais, as AECs vivem hoje "uma instabilidade desnecessária, que prejudica as famílias e que dá uma má imagem daquilo que se pretende com a Escola a Tempo Inteiro", afirmando mesmo que os profissionais das AECs deviam ter "horários para um ano inteiro, com contratos para um ano inteiro, e em igualdade de circunstâncias com os outros professores que leccionam para o Ministério da Educação".
Tendo em conta que as competências da implementação das AECs foram transferidas pelo Governo às autarquias, estas declarações são muito importantes. Esperamos que contribuam para que os próprios municípios deixem de recorrer a empresas de trabalho temporário e aos falsos recibos verdes, mas também que o Governo perceba que não pode continuar a apregoar a "Escola a Tempo Inteiro" sem dar condições de trabalho aos profissionais que asseguram as AECs.
Tendo em conta que as competências da implementação das AECs foram transferidas pelo Governo às autarquias, estas declarações são muito importantes. Esperamos que contribuam para que os próprios municípios deixem de recorrer a empresas de trabalho temporário e aos falsos recibos verdes, mas também que o Governo perceba que não pode continuar a apregoar a "Escola a Tempo Inteiro" sem dar condições de trabalho aos profissionais que asseguram as AECs.
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